Perguntas Frequentes
O teste rápido pode sim ser confiável, o importante é validar sempre a qualidade dos kits utilizados para garantir sua eficácia e qualidade. Os testes feitos com kits de qualidade, no tempo correto, e com o preparo adequado podem fornecer informações precisas e importantes.
O padrão ouro para o diagnóstico da COVID-19 é o exame molecular (RT-PCR), outros testes podem ser utilizados como alternativas para o diagnóstico, mas recomenda-se sempre a confirmação pelo RT - PCR.
Normalmente, é esperado que, quando detectáveis os anticorpos indiquem que a doença já percorreu o seu curso, havendo a ativação da imunidade adaptativa. Normalmente, essa imunidade é capaz de conter uma nova infecção pelo vírus.Porém, ainda não há confirmação científica dessa hipótese, já que o SARS-CoV-2 ainda é um vírus muito recente.
Apesar das duas situações serem teoricamente possíveis de ocorrer, ainda não se tem comprovação científica definitiva da ocorrência de nenhuma delas. Somente a continuidade dos estudos clínicos e laboratoriais da doença permitirá uma conclusão a esse respeito. Uma outra possibilidade para justificar o reaparecimento de sintomas poderia ser devido ao diagnóstico de COVID-19 de um dos quadros não ter sido confirmado com total segurança. Por exemplo, ter sido causado por outra doença infecciosa com quadro clínico similar, e o diagnóstico não ter sido confirmado pelos exames complementares corretamente.
Em relação ao PCR, o exame não detecta somente a presença de um vírus com capacidade de replicação, detectar o RNA não significa que o vírus se replique. Para confirmar essa viabilidade seria necessária a realização de uma cultura viral.
A forma principal de transmissão da doença é através de produtos do trato respiratório, por meio de gotículas dessa origem. Se o indivíduo estiver produzindo essas gotículas infectadas e entrar em contato com pessoas, em uma distância menor de 2 metros, é possível ocorrer a contaminação. Outra forma também já definida de contágio é através de superfícies, o indivíduo em contato com uma superfície contaminada pode se infectar ao levar a mão aos olhos, nariz e boca. A carga de infecção viral pode variar de acordo com material e o tempo de contato do material com o vírus. Não são encontrados expostos que afirmem a infecção por soro ou sangue total.
Quando o resultado for positivo é essencial seguir as recomendações médicas e adotar imediatamente o isolamento social, também é importante comunicar os orgãos competentes sobre o resultado do exame para fins de controle epidemiológico.
Uma das recomendações mais seguidas atualmente para orientar o retorno ao trabalho, é de estar há pelo menos 72h sem sintomas, sem uso de nenhuma medicação, e que tenha cumprido um período mínimo de 14 dias desde o início do quadro.
Na medicina diagnóstica é sempre seguro trabalhar a complementariedade dos exames. Apesar do RT-PCR ser um teste bastante sensível e específico, pode estar sujeito a resultados falso negativos principalmente devido a uma coleta ou conservação inadequada da amostra, e também por coleta ainda em período com baixa carga viral. Se a suspeita diagnóstica de COVID-19 ainda persistir, pode ser interessante repetir o exame em nova amostra, ou tentar complementar a análise através da pesquisa de anticorpos, ou outros métodos como por exemplo os exames de imagem.
Nessa situação, temos duas hipóteses. Primeiro, se o teste sorológico foi realizado antes dos 10-14 dias do início dos sintomas, pode ser apenas um falso negativo pelo fato da resposta imune ainda não ter produzido anticorpos em concentração suficiente para ser detectado pelo teste. Outra hipótese, ocorre principalmente em pacientes que apresentam quadros assintomáticos ou com poucos sintomas. Diversos estudos científicos tem mostrado que muitos pacientes não tem apresentado produção de anticorpos em concentrações suficientes para ser detectado pelos testes.
No período do contato inicial com o paciente, preferencialmente a partir do quinto dia até em torno de duas semanas após, o exame mais indicado é o RT-PCR. Para os testes sorológicos o ideal é realizar apenas a partir de duas semanas após o contato, preferencialmente.
Segundo todos os estudos científicos bem como as avaliações realizadas pelos fornecedores de kits diagnósticos, a sensibilidade aumenta a partir do 10º dia de início dos sintomas da doença.
Antígeno é qualquer substância capaz de ser reconhecida como estranha e induzir uma resposta de defesa pelo sistema imune de um organismo. Por exemplo, moléculas como proteínas, polissacarídeos, podendo ter origem a partir de agentes biológicos como vírus, bactérias, parasitas, e também de substâncias químicas. Anticorpos ou imunoglobulinas são as proteínas produzidas pelas células do sistema imune conhecidas como linfócitos B, e que são capazes de reconhecer e ligar com certo grau de especificidade a um antígeno. Este reconhecimento pode levar à inativação ou destruição do antígeno ou agente biológico, protegendo o organismo de uma agressão.
O material genético extraído é o RNA do vírus. Este é um material bem mais delicado que o DNA, sendo necessário uma estrutura de alta complexidade para a realização do teste, a fim de obter-se resultados precisos e seguros. Na Teste Vida, a extração deste RNA é feita por equipamentos de última geração, de forma totalmente automatizada para manter a qualidade em todo o processo até a obtenção do resultado.